Pular para o conteúdo principal

Morre Leão Neto do Carmo



Leão Neto do Carmo, o primeiro presidente

Nascido em Uberaba (MG), em 7 de março de 1932, faleceu em Campo Grande, em 15 de janeiro de 1991, o desembargador Leão Neto do Carmo, primeiro presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Formou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.

Iniciou a advocacia em Cuiabá, onde foi professor universitário. Em 1960 foi nomeado juiz substituto para a comarca de Corumbá. Em 1961 ingressou na magistratura por concurso, sendo designado para a comarca de Miranda, sendo promovido três anos depois para a comarca de Campo Grande. Em 1966 é nomeado desembargador. No Tribunal de Justiça de Mato Grosso chegou à presidência (1968).

Em 1977, com a divisão do Estado, faz opção por Mato Grosso do Sul e torna-se o primeiro presidente do Tribunal de Justiça que teve a seguinte composição: Jesus de Oliveira Sobrinho, Sergio Martins Sobrinho (vindos de Cuiabá) e Rui Garcia Dias.

Uma das ruas do Parque dos Poderes e o edifício do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul têm o seu nome.


FONTE: Hildebrando Campestrini, Leão Neto do Carmo, in Série Campo Grande, Personalidades, Funcesp/Arca, Campo Grande, 2004, página 93.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ataque ao forte Coimbra

Em 27 de dezembro de 1864, sob o comando coronel Vicente Barrios, as forças de invasão de Solano Lopez, protegidas por denso nevoeiro, se aproximam da fortificação brasileira no rio Paraguai e somente “quando a fumaça das chaminés dos navios foi avistada pelas sentinelas, Coimbra tomou conhecimento do avanço paraguaio”. A frota de Barrios, segundo Carlos Francisco Moura, “capitaneada pelo Igurey, era formada por 5 vapores e 5 grandes embarcações a reboque e totalizava 39 canhões de bordo. Vieram a reboque também balsas-curral com gado para o abastecimento da tropa e cavalos. As tropas de combate formavam 4 batalhões, num total de 3.200 homens. Traziam também 12 peças de campanha”. As forças de Coimbra, ainda conforme o mesmo autor, a “artilharia era constituída de 31 canhões velhos, dos quais apenas 11 estavam em condições de atirar, mas como o número de artilheiros era insuficiente, só 5 podiam ser manejados. Ao amanhecer, o comandante brasileiro recebe o seguinte ulti...

A morte do barão de Antonina

  Morre em 18 de março de 1875, aos 93 anos em São Paulo, João da Silva Machado, o barão de Antonina. Um dos fundadores do Estado do Paraná e senador por esse Estado desde 1854, seu falecimento provocou o maior pendenga jurídica, visando seu riquíssimo virtual espólio fundiário, que abrangia praticamente todo o Sul de Mato Grosso: seus herdeiros contra o Estado. Estes de posse de escrituras, declarações ou de qualquer prova tentando reaver propriedades das quais seu antigo suposto dono em verdade as requereu, mas nunca tomou posse, e o Estado, no governo de Pedro Celestino, atendendo o interesse público e o direito dos atuais proprietários. A questão Antonina teria desfecho apenas 25 anos depois com a derrota dos herdeiros do barão na justiça.  FONTE : J. Barbosa Rodrigues, História de Mato Grosso do Sul , Editora do Escritor, São Paulo, 1985, página 100. Para conhecer outros fatos históricos do dia CLIQUE AQUI!

Tomada da fazenda Machorra

Na guerra do Paraguai, a força expedicionária brasileira, em ação no Sul de Mato Grosso, toma do exército inimigo em 20 de abril de 1867, a sede da fazenda Machorra, localizada em território brasileiro, à margem direita do rio Apa, em sua marcha com destino à ocupação da fazenda Laguna em território paraguaio. O relato é do próprio comandante das tropas brasileiras, coronel Camisão, na seguinte ordem do dia: Tenho a honra e orgulho de participar a V.Ex. que no dia 20 do corrente à frente da briosa coorte de soldados que comando, transpus o rio Apa, ocupando o forte de Bela Vista, cujas casas e edifícios os paraguaios com a nossa chegada trataram de incendiar, havendo destruído todas as suas plantações e lançado no rio muitos objetos que estão sendo retirados. Saindo da colônia de Miranda no dia 15, e levando comigo os fugitivos que ali se tinham apresentado vindos do Paraguai, com três dias de marcha cheguei ao rio Apa, acampando no lugar de uma antiga casa denominada por...