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Mostrando postagens de outubro, 2018

Criada a colônia agrícola de Dourados

Casa padrão da nova colônia agrícola, fornecida aos assentados pelo governo O presidente Getúlio Vargas cria a colônia federal de Dourados, o maior projeto público de colonização do Centro-Oeste brasileiro: Decreto no. 5941 – de 28 de setembro de 1943 Cria a Colônia Agrícola Nacional ‘Dourados’, no Território Federal de Ponta Porã e dá outras providências. O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art. 180 da Constituição. DECRETA: Art. 1o. – Fica criada a Colônia Agrícola Nacional ‘Dourados’, no Território Federal de Ponta Porã (C.A.N.D.), na região de Dourados em terras a serem demarcadas pela divisão de terras e colonização do Departamento Nacional de Produção Vegetal do Ministério da Agricultura. Parágrafo único – A área a ser demarcada não será inferior a 300.000 (trezentos mil) hectares. Art. 2o – As despesas decorrentes das obras de fundação e instalação da Colônia, correrão por conta da dotação de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeir...

Paulistas abandonam Iguatemi

Fundada em 1767 pelo governo de São Paulo, castigada pela insalubridade e fustigada por frequentes ataques espanhóis, é abandonada em 27 de outubro de 1777, no extremo sul do Estado, a colônia de Iguatemi, oficialmente conhecida como Presídio Nossa Senhora dos Prazeres: A situação do presídio foi se agravando, pela falta de pessoal, medicamentos e intensificação das febres, em consequências das quais veio a falecer o capitão mór João Martins de Barros. Em 1777, encontravam-se respondendo pelo comando o capitão José Rodrigues da Silva e o capitão Antonio Ramos Barbas. Apresentou-se então à margem oposta do rio, vindo de Assunção, o capitão Pinido, comandando forte contingente e intimou o presídio a render-se. Houve rápida refrega, onde pereceu o capitão José Rodrigues da Silva. Faltando munição aos demais defensores, regressaram estes ao presídio. O inimigo então exigiu dos comandantes, agora tenente Germano da Costa Tavares e o capelão, a rendição, o que resolveram estes aceita...

Explorador espanhol na foz do rio Negro

Os bergantins do adelentado Cabeza de Vaca Em sua viagem de exploração ao Pantanal, o navegador espanhol Alvar Nuñes Cabeza de Vaca alcança a foz do rio Negro: No dia 25 de outubro o adelantado chegou com seus bergantins a uma parte em que o rio se dividia em três braços. Um dos braços era uma grande lagoa, mas que os índios chamam de rio N egro. Este rio corre para o norte, terra adentro. Os outros braços são de boa cor e pouco mais abaixo vão se encontrar. O adelantado mandou colocar muitos sinais na boca do rio, com árvores cortadas e mais três cruzes bem altas, para que servissem de indicação para os outros nativos que vinham atrás. Continuou navegando a remo durante três dias, ao cabo dos quais saiu daquele rio e foi por outros dois braços que saem da lagoa, tendo chegado à beira de umas serras muito altas e arredondadas como um sino, além de serem avermelhadas e completamente desprovidas de vegetação. Por estas condições, deferindo totalmente das outras serras destas...

Frei Mariano assume paróquia de Miranda

Frei Mariano de Bagnaia (à direita) em desenho de Taunay Nomeado pelo bispo de Cuiabá, d. José Antonio dos Reis, vigário de Miranda e vigário forâneo do Baixo-Paraguai e pelo presidente da província diretor dos índios, assume a paróquia de Miranda, em 23 de outubro de 1859, o frei Mariano de Bagnaia. “Miranda sempre foi um lugar de difícil permanência de sacerdotes. Mas frei Mariano de Bagnaia começa a desenvolver suas atividades seja no campo indígena seja como vigário da paróquia. Desde o começo ele planeja as suas atividades pois o seu campo agora tem caráter diferente”, observa o frei Alfredo Sganzerla: O ambiente externo desta nucleação do Mato Grosso desde a sua fundação se constitui em área de difícil desenvolvimento. As distâncias e os problemas com as pessoas aqui destinadas, dificultam qualquer atividade em relação ao apostolado gratuito. Bem como é um dos povoados dos primeiros da região com destinos na faixa de segurança e na busca de novas terras para a criação...

Paraguaios prendem e sequestram Senhorinha Barbosa

Senhorinha Barbosa com familiares (foto  José Vicente Dalmolin ) Soldados do presidente Carlos Lopez sobem o rio Apa com o objetivo de destruir a fazenda de Gabriel Francisco Lopes, primeiro marido de Senhorinha Barbosa, filha de Inácio Barbosa, pioneiro dos campos de Vacaria e doador da área para a cidade de Nioaque, fazem prisões de brasileiros na fronteira. A prisão de Senhorinha Barbosa deu-se em 18 de outubro de 1849. As ordens "que teniam del gobierno e del senor capitan comandante" , segundo Hélio Serejo,  era de prender todos os moradores da região e conduzi-los, pelo meio mais seguro, para o interior do Paraguai, juntamente com os estancieiros levaram também o gado e os pertences caseiros de menos volume e peso. Nessa época o castigo infringido aos prisioneiros era o seguinte: para o homem, derrubada de mato, plantio e construção de ranchos; para mulher, conforme a idade e a robustez física, lavar roupa, mantear carne de bicho, cozinhar e empaiolar mantime...

Inaugurada a estrada de ferro

Primeira estação ferroviária de Campo Grande Tida como uma das datas mais importantes da história de Mato Grosso, no que toca ao seu desenvolvimento econômico, sobretudo nesta região que em 1977 passaria a constituir o território de Mato Grosso do Sul, é, oficialmente entregue a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, cujos trilhos foram ligados a  31 de agosto , completando a obra, com o encontro das duas frentes de trabalho, de Itapura e Porto Esperança.  O trem inaugural chegou a Campo Grande por volta das 10 horas: A fim de recepcionar a comitiva oficial que precedia à solenidade inaugural, o intendente municipal, sr. José Santiago, foi a Rio Pardo, acompanhado dos srs. dr. Silva Coelho, juiz de direito, José Paes de Faria, Pedro Romualdo e Miguel Garcia. Aquela ilustre comitiva compunha-se do dr. Carlos Euler, representante do sr. ministro da Viação, coronel José Beviláqua, representando o ministro da Guerra, senador Antônio Azeredo, general Caetano Albuquerque, ...

Ataque de paralisia

Em carta de Miranda ao seu pai no Rio, em 12 de outubro de 1866, Taunay dá as últimas e lamentáveis notícias da situação da força, antes de sua partida à fronteira para o confronto da fazenda Laguna, que redundaria na célebre e trágica retirada, narrada em sua obra-prima. Íntegra da missiva: Nosso bom amigo, o dr. Cícero Álvaro dos Santos, retirou-se de nossa companhia por causa da moléstia de que já tanto lhe falei e que continua a fazer vítimas. Está agora verificado que o doente, desde os primeiros surtos da paralisia deve fugir destes lugares pestilentos, se não quiser pagar com a vida a imprudência da demora. Três vítimas do desejo de servir ao comandante das forças que lhes pedira esperassem a mudança de acampamento (para ponto distante somente de dez léguas, o que lhes traria a modificação do mau estado de saúde), estão enterrados, e infelizmente outros casos não faltam, desde o nosso Chichorro da Gama até o capitão Duarte, moço valente e bom que neste momento toma ...