Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2018

Combatentes de Laguna deixam o Rio

O coronel Manuel Pedro Drago, nomeado presidente da província de Mato Grosso e seus auxiliares e a comissão de engenheiros da força expedicionária destinada a combater os invasores do Paraguai no Sul de Mato Grosso, deixam o Rio em 1° de abril de 1865. Taunay (foto), que protagonizaria o episódio da retirada da Laguna, como principal escrivão da expedição, inicia seu diário da guerra: A 1º de abril de 1865 e às 2 horas da tarde, saiu da Côrte, no vapor Santa Maria a comissão de engenheiros, bem como o presidente nomeado para a província de Mato Grosso, seus ajudantes de ordens e mais comitiva. Por ocasião da partida do Rio de Janeiro, compunha-se a comissão dos seguintes oficiais: Tenente-coronel graduado do corpo do estado-maior de primeira classe, José de Miranda da Silva Reis, chefe. Capitão do estado-maior de primeira classe, Antonio Florêncio Pereira do Lago, ajudante. Primeiros-tenentes de engenheiros, José Eduardo Barbosa e Joaquim José Pinto Chichorro da Gama, idem....

Presidente Janio Quadros veraneia em Mato Grosso

Prefeito Wilson Martins e o presidente Jânio Quadros, uma amizade antiga Passou por Campo Grande em 30 de março de 1961, o presidente Jânio Quadros. Esteve na fazenda Miranda Estância até o dia 3 de abril, aproveitando os dias da Semana Santa para descansar. Sua passagem pela cidade foi rápida e de surpresa, o tempo suficiente para trocar de aeronave e algum curioso avisar à imprensa e, provavelmente ao prefeito Wilson Barbosa Martins, amigo pessoal do presidente, que no seu retorno a Brasília, esperava-o no aeroporto, onde conseguiu audiência para tratar de assuntos de interesse do município. Na ocasião, Wilson entregou ao presidente uma cópia de sua exposição sobre os principais problemas municipais, apresentada em recente reunião de prefeitos do Estado, destacando-se os de água e esgoto. O presidente fazia-se acompanhar da primeira-dama Eloá Quadros e do brigadeiro Faria Lima.  FONTE : Jornal do Comércio, Campo Grande, 30/03 e 04/04/1961. FOTO: reprodução do livro de ...

Nasce Schnoor, o "pai" da EF Noroeste do Brasil

Nasce na França, em 29 de março de 1855, Emílio Schnoor. No Brasil desde os dez anos de idade, bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas e Engenharia, Emílio Schnoor inclui-se segundo Celso Higa, "entre os grandes vanguardeiros da engenharia ferroviária brasileira". É de sua autoria o traçado definitivo da estrada de ferro Noroeste entre Itapura e Corumbá, mudando o itinerário original que previa seu ponto terminal em Cuiabá. Órfão de mãe, ainda criança, em companhia do pai e de uma irmã, migrou para o Brasil. Estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e bacharelou-se em Ciências Físicas e Matemáticas pela Escola Central, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aos 19 anos ingressou no quadro técnico da Estrada de Ferro D. Pedro II. De 1876 a 1884 participou na construção da estrada de ferro de Porto Alegre a Uruguaiana e da ferrovia entre Porto Alegre e Bagé. Em 1884 transferiu-se para a Argentina onde construiu mais de 1.200 quilômetros de via férre...

A travessia do Taquari

Barracão do engenheiros no acampamento do Coxim A caminho da fronteira com o Paraguai, a comissão de engenheiros da força expedicionária brasileira, estacionada em Coxim, atravessa o rio Taquari em 26 de março de 1866 e inicia a exploração do trecho entre o acampamento e o rio Negro, segundo relato do cadete Taunay, um de seus integrantes: Neste dia tratamos de ganhar a margem esquerda do Taquari com toda nossa bagagem que foi despachada tarde, seguindo depois viagem até o ribeirão Fortaleza; na margem esquerda daquele acampamos por já se tornarem necessários os nossos trabalhos. Bastante elevada em relação à margem oposta, apresentava ela um escoramento devido a efeitos erosivos das águas, de 25 palmos de altura, vedando a passagem mesmo a infantes. Para logo vimos que mais de um dia teríamos de consumir nesse trabalho, à vista do grande corte que tínhamos a fazer, a fim de fornecer aterro para a parte escorada. O resto da tarde foi dedicado ao encabamento da ferramenta. A ch...

A morte do barão de Antonina

  Morre em 18 de março de 1875, aos 93 anos em São Paulo, João da Silva Machado, o barão de Antonina. Um dos fundadores do Estado do Paraná e senador por esse Estado desde 1854, seu falecimento provocou o maior pendenga jurídica, visando seu riquíssimo virtual espólio fundiário, que abrangia praticamente todo o Sul de Mato Grosso: seus herdeiros contra o Estado. Estes de posse de escrituras, declarações ou de qualquer prova tentando reaver propriedades das quais seu antigo suposto dono em verdade as requereu, mas nunca tomou posse, e o Estado, no governo de Pedro Celestino, atendendo o interesse público e o direito dos atuais proprietários. A questão Antonina teria desfecho apenas 25 anos depois com a derrota dos herdeiros do barão na justiça.  FONTE : J. Barbosa Rodrigues, História de Mato Grosso do Sul , Editora do Escritor, São Paulo, 1985, página 100. Para conhecer outros fatos históricos do dia CLIQUE AQUI!

Nomeado o primeiro juiz de Campo Grande

Decreto no. 277, de 16 de março de 1911, do governador Pedro Celestino Correa da Costa, remove da comarca de Nioaque para a de Campo Grande, o advogado pernambucano Arlindo de Andrade Gomes, o primeiro juiz de direito desta cidade. A posse do magistrado aconteceria a 12 de maio, com a instalação oficial da nova comarca. Permaneceu no cargo por apenas 50 dias, quando abandonou a magistratura para dedicar-se à advocacia e ao jornalismo. Na política, chegou à intendente geral (prefeito) de Campo Grande, sendo de sua autoria o mais completo código de posturas do município. FONTE : Paulo Coelho Machado, A Rua Velha , Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 1990. Página 186. Para conhecer outros fatos dessa data CLIQUE AQUI.